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sábado, 20 de novembro de 2010

MANUSCRITOS DO MAR MORTO

            A teologia vista como ciência, acaba de dar um salto para um melhor reconhecimento das demais ciências. Noticiada já há algum tempo, a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, que forma uma coleção de cerca de 930 documentos que foram descobertos entre os anos de 1947 a 1956, em 11 cavernas próximo de Qumran, uma fortaleza a noroeste do Mar Morto, no Estado de Israel (uma parte da antiga Judéia). Manuscritos estes, que foram escritos entre o século III a.C. e o primeiro século d.C. sendo encontradas nas linguas Hebraicas, Aramaicas e Gregas. Uma parcela delas de papiros, pergaminhos, e um deles gravado em cobre, sendo classificados em três grupos: escritos bíblicos e comentários, textos apócrifos e literatura de Qumram.
Recebem uma grande importância por serem mil anos mais antigos do que os registros do Velho Testamento conhecidos atualmente e por oferecerem uma vasta documentação inédita sobre o período em que foram escritos, revelando aspectos desconhecidos do contexto político e religioso nos tempos do nascimento do Cristianismo e do judaísmo rabínico. Esta contido nesses pergaminhos pelo menos uma parte de todos os livros das escrituras hebraicas, exceto o livro de Ester (será que um dia saberemos porque?). Além desses fragmentos bíblicos, contem regras da comunidade, escritos apócrifos (Diz-se de obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou - Dicionário Aurélio), filactérios (No judaísmo, par de pequenas caixas de couro usadas ritualmente, amarradas ao braço e à testa por correias, também de couro, e que contêm trechos das Escrituras – Dic. Aurélio), calendários e outros documentos.
Aqueles que pretendem fazer um estudo mais aprofundado desses manuscritos ou da localização do achado, já podem comemorar, pois recentemente, a Universidade da Califórnia apresentou o "The Visualization Qumram Project" (Projeto de Visualização de Qumram), recriando em três dimensões a região onde os manuscritos foram achados. O Museu de Israel já publicou na Internet parte do material sob seus cuidados e o Instituto de Antiguidades de Israel do Museu Rockefeller trabalha para fazer o mesmo com sua parte do material.

Assista o Vídeo e a sua continuação e comente....

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